Daqui pro hotel!
Gente estranha no jardimVem o sol covarde
Colorir meu terno
Eu tomo um amargo
Me sinto tão velho
Nesse trem moderno
No sol de meio-dia a gente almoça a luz
E bebe a chuva nova, como eu supus
Você pede as contas
Segurando as pontas
De um arranha-céu
Você pede licença
Antes que eu te alcance
Nosso anti-romance sem véu
No sol de meio-dia a gente almoça a luz
E bebe a chuva nova, como eu supus
Embriagado pela beleza do teu rosto
Perdido nas nuances do teu gosto
Restando-me aquele instinto primitivo
A vontade de invadir o teu corpo
Muito maior que a vontade de enamorar tua alma
Gozando juntos de nossos momentos efêmeros
Onde o cheiro lascivo da carne
Corrompe o ingênuo sentimento
O que queres que eu queira? (4x)
Sexo, sexo, sexo...
No sol de meio-dia a gente almoça a luz
E bebe a chuva nova, como eu supus
Na linha reta a gente não debate
Em outros planos, de vênus pra marte
Daqui pro hotel! Mais perto do céu
Daqui pro hotel! Mais perto do céu