Opium
George volpãoQue ia de novo acontecer
Era pura vontade
Assim deve ser, melhor não fazer
Pra não se arrepender depois
Quando não consegui dormir
Levantei a noite e vi
Que tudo é tão pequeno
O caminho mais fácil
Nervos de aço: Não queria que isso fosse assim
Seria só mais uma mentira qualquer?
Seria apenas só um novo tom de uma canção que eu não sei como começar?
Alguma coisa está por vir
Diferente do que é aqui
Desejo, vício, paixão
Tudo tem a sua hora
Agora o mundo lá fora pede que a gente aceite o fim
E esse fim não foi por vontade própria
Nada foi por desejo intenso de na verdade, ser só mais uma vez
Se perder como numa embriaguez
O que posso fazer, o que posso tentar?
Depois de ontem, depois de fracassar
Quando consegui dormir, tinha que levantar
Será culpa de quem?
Quando percebi que não era por vontade própria
Quando percebi o desejo imenso de só mais uma vez me perder nessa embriaguez
Se não há sangue, não há pecado
Se houve dor, saiu tudo errado
Seria um mal entendido? Alguém equivocado?
Enganado com o pensamento alheio?
Fecho os olhos, abro o coração
Dentro dele, interrogação
Eu não sei se isso tudo vai ter uma direção
Além disso nada disso faz sentido
O que posso fazer, o que posso tentar?
Depois de tudo, depois de arriscar
Se não há sangue, não há pecado
Se houve dor, saiu tudo errado
Quando percebi o desejo imenso de só mais uma vez me perder nessa embriaguez?