Ô mãe eu vou para vaquejada
Geraldo cardosoÔ mãe cadê meu chapéu de couro?
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Ô mãe me dê meu chapéu de couro
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Nasci no mato, fui criado na catinga
Bebo água de cacimba, galopando em meu segredo
Felicidade é ver boi rolar no chão
E o grito da multidão: Eita matuto sem medo
Ô mãe cadê meu chapéu de couro?
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Ô mãe me dê meu chapéu de couro
Ô mãe que eu vou para vaquejada
De manhãzinha pego logo meu chapéu
Minha mãezinha do céu me proteja na estrada
Que a vaqueirama já partiu de manhã cedo
Me dê meu chapéu mãnhinha que eu vou para vaquejada
Ô mãe cadê meu chapéu de couro?
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Ô mãe me dê meu chapéu de couro
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Eu vou no vento, em um coice de uma boiada
Me espera minha amada, pras bandas de surubim
Eu disse a ela: Minha sina é ser vaqueiro, se sou seu amor primeiro
Guarde esse amor só pra mim
Ô mãe cadê meu chapéu de couro?
Ô mãe que eu vou para vaquejada
Ô mãe me dê meu chapéu de couro
Ô mãe que eu vou para vaquejada