Do inconsciente a visão
GibrauDo meu ser
Entre o pensar
E o agir
Agora sei
Pra onde ir
Chegou a hora da
Colheita do cosmos
Após tanto esperar angustiar-se
Com pretextos opostos
Transcendendo
Civilização cedendo
O gado está sedento
Me enraizei a terra
Analisei a perda
Já que o ganho é sempre consequência
To meditando
Mas não to com sono
Acordado
Realizo sonhos
Me olham de canto querendo saber
O que tem no caderno
Livrai-me de energia ruim de nóia
Do mundo pós moderno
Antes era angústia
Canalizei a energia e
Hoje virou astúcia
Dizem que cê não pode
Talvez possa sim
Muita vivência nessa estrada e
Hoje to assim
Mas eu espero daqui a pouco
Ta fazendo um dim
Masinumvié
Num da nada pra mim
Cansei de desperdiçar os meus
Anos dourados
To em busca do sonho pique charlie atrás
Do convite dourado
Sem me preocupar com margens
Vi a arte à minha imagem
Enxergando além do muro
Enquanto muitos tão em cima
Traduzo isso em rima
E cada vez mais
Entendo Epicuro
Fora da curva
O pensamento reto sob
Olhares de dúvida
Posso ta suado
Mas sempre de sangue frio
Sempre no sapato
Pra não acharem o plantio
Sonhei na babilônia e
Acordei em 2000
2 mil ideia pra ganha
Mais de 2 mil real
E isso é só o inicio
Muito mais que capital
Criatividade pique vale do silício
Não uma estatal
Começa às 4 da matina
Com os kunk lá da Bahia
O Ventania no ouvido e
Lá fora mó ventania
Pensava já ser sabido
Anoto meus pensamentos
Ninguém é poeta sem ter sofrido
E a poesia não existe sem sofrimento
Rimas direto da fonte
Vão de bonde Para a foz
Encontram Minha voz
Voando baixo
Como um Albatroz
Meus pensamentos como troncos
Retorcidos
Nunca desfalecidos mas encontrar
As palavras certas
É difícil
Enquanto filtravam os sonhos
Eu corria atrás dos meus
Querendo algo a mais
Sem nem pedir ajuda a Deus
Mentiram e permitiram a mentira
Vivemos uma mentira
E a verdade reprimida pelos tira
E quem ta sossegado
Em só ser gado
Pode ficar no seu canto
Só num atrasa o meu lado