Ás de espadas
Gil kafka
Não
Eu não vesti esse manto negro
Só o puseram em mim e agora o carrego comigo
Vou levando
Não
Eu não pedi para estar preso
Mas é tão poderoso o teu feitiço
Não consigo esconder meu medo
Quando eu voltar à realidade consigo esquecer
Quem sabe talvez
Não se apavore
Só estou um pouco pior do que antes
Mas estou bem
Bem pior que triste
Bem pior
Vivo e morro ao compasso que o sol se põe
E amo e sou rejeitado tão rápido
Mas, tão rápido que as minhas lágrimas saem todas secas e sem cor
Como gosto de vê-las sem barulho,sem estalo
Marquei o relógio para dormir, não quero despertar
De agora em diante vou guardar meus segredos antes de te falar
Comigo eles ficam mais seguros
Comigo ainda posso contar
Ás vezes
Muitas
Poucas vezes
Devolva meu estojo de espadas e as deixe aqui comigo,afiadas
Me deixe as contemplar
De que vale ser um ás de espadas se sem elas sou nada
Um grande nada
Me deixe aqui, me deixe ficar
Me deixe sarar
Me deixe aqui, me deixe descansar
Me deixe comigo
Eu não vesti esse manto negro
Só o puseram em mim e agora o carrego comigo
Vou levando
Não
Eu não pedi para estar preso
Mas é tão poderoso o teu feitiço
Não consigo esconder meu medo
Quando eu voltar à realidade consigo esquecer
Quem sabe talvez
Não se apavore
Só estou um pouco pior do que antes
Mas estou bem
Bem pior que triste
Bem pior
Vivo e morro ao compasso que o sol se põe
E amo e sou rejeitado tão rápido
Mas, tão rápido que as minhas lágrimas saem todas secas e sem cor
Como gosto de vê-las sem barulho,sem estalo
Marquei o relógio para dormir, não quero despertar
De agora em diante vou guardar meus segredos antes de te falar
Comigo eles ficam mais seguros
Comigo ainda posso contar
Ás vezes
Muitas
Poucas vezes
Devolva meu estojo de espadas e as deixe aqui comigo,afiadas
Me deixe as contemplar
De que vale ser um ás de espadas se sem elas sou nada
Um grande nada
Me deixe aqui, me deixe ficar
Me deixe sarar
Me deixe aqui, me deixe descansar
Me deixe comigo
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