No meu canto...
Gilmar linharesLamento noites e madrugadas
Onde la “peregrinava” a saudades de você
Nas manhãs recomeçava
No meu canto eu chorava
A vontade de te ver
As paredes reclamavam
Folhas verdes tão molhadas
No quintal do meu prazer
E a da rede a varanda
Atravessava toda a casa
Nunca mais quero sofrer
Toda amor causa tuas mágoas
Não tem pena nem palavras
Que conforme o desprazer
Dói machuca trava a alma
Chupa o sangue causa traumas
Nunca mais vou te esquecer...
Meu amor tem duas estradas,
Uma que mata outra que acalma
Mais nenhuma leva a você
Se for forte esqueço as tramas,
Onde fraco ela esnoba,
Ai meu deus o há de ser?
Já não bebo pelas tristezas,
To sem rumos sobre as mesas
Os pensamentos marcam essa dor
Volto e sento naquele canto,
Sofro imploro não tem encanto,
Choro em cara de beber
Bem queria que ela voltasse
Se não volta me falasse
A verdade vai doer...
Mais prefiro sofrer com ela,
Tem-se outro na vida dela,
Vou sofrer mais vou sair
Tem-se outro na janela
Nosso espaço e coisas belas
Vai doer mais vou fugir
E no fundo da minha alma,
Meu amor to sem palavras
Vou perder mais vou partir
To sem jeito viver sem ela
Esse amor rumo à estrada
Ta na hora de seguir
Longe perto vivo com ela,
Noites tristes das mazelas
Um amor que não me quis...