Gilson e júnior

Carminha

Gilson e júnior
Tarde da noite eu já estava deitado
Quando ouvi na casa ao lado um verdadeiro quebra-pau
Era o cumpadre com a mulher dele brigando
Eu fiquei só assuntando aquela briga de casal
Cumadre carmem gritando feito uma louca
Era um tal de cala a boca e
Começou a cair vasilha
Caia copo
Virava mesa e cadeira e
Naquela quebradeira começou a baixaria

Refrão
Carminha meu bem não me enforque com a rede
Carminha meu bem não me esfole na parede
Mas ela esfregava a cara dele no chão
Por mais de uma hora só havia pescoção
Carminha meu bem não me bate com a toalha
Carminha meu bem nunca mais vou pra gandaia
Mas a cumadre carmem parece que
Não ouvia quanto mais pedia calma mais a carminha batia

No outro dia apareceu de olho roxo arranhado no pescoço
E com a cara amassada
Eu perguntei cumpadre o que aconteceu
Ele então me respondeu que foi um tombo da escada
Eu fiz de bobo para não perde o freguês
Ele pensa que eu não sei que ele apanha da carminha
E toda vez que ele chega de cara cheia
Leva um tapa na orelha e começa a baixaria

Repete refrão

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