Adio mânei
Gleison túlioSinhá Maria, fuxico cum Sá Pretinha
E falo com Ambrosina, casada com Zé Firmino
Que o Zuiudo, fio da sinhá mimosa
Anda, só em uma prosa
Veja, homem, seu menino
Que ele anda com um canto meio embolado
Violão endinhambrado
Uma gaita e um chapeuzinho
Fica cantando, zunindo que nem mosquito
Um versinho esquisito repetido bem assim
Escuta aí
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei
Seu João que é pai, queria dar uns conseio
"Esse verso é muito feio, meu filho, para com isso
Vai trabalhar e larga logo essa viola, isso é coisa de boiola, vai procurar um serviço!"
Mas o Zuiudo que era um cabra guerreiro
Respondeu, bem regadeiro, logo em primeira mão
"Não vô larga minha viola não sinhô
Larga disso eu não vo, eu vo ganha muito dinheiro com esse tal de
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei"
E o Zuiudo que esta hoje em dia
Que com sua maravilha
Já nao passa mais aperto
Anda com zap, sete copas, espadilha
Na esquadrilha tudo na vida tem conserto
Tá todo dia viajando pelo estado
Com um canto embolado, com sua gaita e o chapeuzinho
Anda ganhando um dinheiro arretado
Cantando pra todo lado
Com seu canto embolado que é assim
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei
Wins Amobeco Patio Hands, Adio Mânei