Canção do meu adeus
Goiá
Jamais verei minha terra pequenina
Porque sei que em cada esquina
Só teria desengano
Mas não me esqueço do garimpo dos Coqueiros
E dos velhos companheiros
Dos saudosos nove anos
Me lembro sempre do Josias de Anterino
Agnaldo e Noraldino
Desidério e Rafael
Ai quem me dera se mudasse o meu destino
E voltasse a ser menino
Lá no meu Coromandel
Porque sei que em cada esquina
Só teria desengano
Mas não me esqueço do garimpo dos Coqueiros
E dos velhos companheiros
Dos saudosos nove anos
Me lembro sempre do Josias de Anterino
Agnaldo e Noraldino
Desidério e Rafael
Ai quem me dera se mudasse o meu destino
E voltasse a ser menino
Lá no meu Coromandel
Mas como posso te rever, minha cidade
Se nas ruas da saudade
Meus amores não verei
Se lá no alto, na casinha tão branquinha
Não está minha mãezinha
Pois sem ela já fiquei
E nas novenas de Sant'Anna, padroeira
Já não há o Zé Ferreira
Com a bandinha à tocar
E nesse instante, meu Coromandel querido
Baixo os olhos, comovido
Pra ninguém me ver chorar
Adeus, adeus Macaúba das Vazantes
Douradinho dos diamantes
A saudade é meu tormento
Porque guardar os lindos sonhos de criança
É viver de esperança
Pra morrer de sentimento
Coromandel, dos antigos sonhos meus
A "Canção do meu adeus"
Para ti eu dediquei
São pedacinhos de saudade dos parentes
Das planícies e nascentes
Desta terra que amei
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