Granfusion

O blues das causas pequenas

Granfusion
Hoje eu acordei e acendi meu cigarro,
Respirei fundo e dei um trago.
Consumindo as cinzas como se fosse minha alma,
Olhei pra fraqueza de uma forma diferente:
Como um jovem e velho adolescente.

Pois o pior sentimento é a dor de não ter nada por dentro,
Vazio como uma caixa de sapato velho.
Observo as pessoas que se iludem
E acham que a solução
É ficar de braços cruzados
Vendo a banda passar

Veja só: A vida é tão curta...
Pra quê ficar remoendo pequenos problemas
Quando o mundo chama pelo seu nome?
Este é o blues das causas pequenas,
Este é o blues das almas perdidas
Como uma tempestade que se abate sobre sua cabeça,
Você insiste em me dizer que sua vida é como um cinema.
E você diria o quê para o amor,
Se não há mais ressentimentos, nem dor?

O que você diria meu amor,
Se não há mais ressentimentos, nem dor?
O que você diria pro amor?
Se nessa vida não sinto paz, não sinto dor
Em cada gole desse seu uísque barato,
Envenenando a garganta e afiando a mente como navalha.
Quero provar dessa sua incerteza e desse seu pecado,
Que é um vício pros olhos do viciado
Vejo a paz nos seus olhos,
Vejo os problemas indo embora,
Vejo o blues lavar sua alma.

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