G.r.c.e.s união independente da vila prudente

Samba-enredo 1995 - o batuque sai da senzala e vai à missa - axé da bahia

G.r.c.e.s união independente da vila prudente
Axé, axé Bahia
Samba de roda, capoeira
Nesta noite de festa
A união, é batuque, é zoeira

O negro no tempo da tirania
Escravizado sentia, tristeza e dor
Livres das correntes, mostra seu real valor
Porém diante da sociedade
Ferida identidade
Pelo preconceito racial
E na Bahia, negro festeiro
Trouxe do cativeiro, heranças culturais
Dança umbigada, o lundu e candomblé
Terra de todos os santos
De magias e encantos
Faz valer a sua fé

Ô baiana
O que é que o tabuleiro tem
Caruaru e vatapá, o famoso mungunzá
Eu quero com azeite de dendê

Lembrando os acordes de João Gilberto, bossa nova
Na ginga da Bahia, não perco o compasso
Caetano, Gil, Bethânia e Gal em poesia, dá carnaval
Olodum, filhos de Gandhi, afoxé ylê-ayê

Trio elétrico que maravilha, que felicidade
E Castro Alves é a praça de alegria da cidade

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!