G.r.e.s. tupy de brás de pina

Samba-enredo 1961 - seca do nordeste

G.r.e.s. tupy de brás de pina
(Oh,sol ...)
Sol escaldante,terra poeirenta
Dias e dias,meses e meses sem chover
E o pobre lavrador com a ferramenta agude
Dá forte no solo duro
Em cada pancada parece gemer
Hum...hum..hummm
Geme a terra de dor

Ô ô ô ô...
Não adianta meu lamento meu senhor
Ô ô ô ô...
E a chuva não vem
O chão continua seco e poeirento
No auge do desespero
Uns se revoltam contra Deus
Outros rezam com fervor :
- "Nosso gado está sedento meu senhor
Nos livrai dessa desgraça!"

O céu escurece, as nuvens parecem
Grandes rolos de fumaça
Chove no coração do Brasil
E o lavrador,retira o seu chapéu
E olhando o firmamento
Suas lágrimas se unem
Com as dádivas do céu
O gado muge de alegria
Parece entoar uma linda melodia
Ô ô ô ô ô ô...

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