Duro de boca
Grupo fundo de campo
No lombo gateado, toco os bois na picada
E o ventito sureño salta as asas do poncho nas ancas
Nem de longe refugo, que a sina foi dada
De galopear nas coxilhas de casco barreado me sirvo sem trancas
E o ventito sureño salta as asas do poncho nas ancas
Nem de longe refugo, que a sina foi dada
De galopear nas coxilhas de casco barreado me sirvo sem trancas
Avisto de longe a estância xirua e a fumaça das brasas
E o mate cevado me espera às tardes de cada tirão
Me sobram cavalos pros quebras de lá que se enchem de graça
Uma adaga afiada troveja a garrucha no berro do oittão
Cantador de campanha aos fins de semana me toco a la cria
Me largo num tranco que o vento levanta até o cacho do mouro
Procurando bochincho sou duro de boca e a lua me guia
Abro o peito em bailantas e os braços da china é meu paradouro.
Nas preces sinuelas, destino de andejo
Sou alma de campo, e de longe eu vejo
As quinchas das casas, depois da coxilha,
Num capão de mato descanso meu corpo de alma andarilha
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!