Alma de campeiro
Grupo gurizada da serra
Sou de uma terra
Onde a cultura rebrota
A raiz do fundo da grota
Dá mais pura tradição
Onde o campeiro
Lava a alma campo a fora
Reunindo a tropa que estoura
Na invernada do rincão
Hoje distante
Sinto saudade da pampa
Da canha pura na guampa
E das rodas de chimarrão
Dá verde mata
Do cantar da passarada
Nas manhãs frias de geada
O velho fogo de chão
Onde a cultura rebrota
A raiz do fundo da grota
Dá mais pura tradição
Onde o campeiro
Lava a alma campo a fora
Reunindo a tropa que estoura
Na invernada do rincão
Hoje distante
Sinto saudade da pampa
Da canha pura na guampa
E das rodas de chimarrão
Dá verde mata
Do cantar da passarada
Nas manhãs frias de geada
O velho fogo de chão
Um dia eu volto
Pra viver na minha terra
Num rancho no pé da serra
Que eu morei quando guri
Fazer as lidas
Que a tempo eu não faço mais
Reencontrar a minha
Na querência onde eu nasci
Lembro o relincho
Do bagual corcoveador
Desafiando o domador
No palanque da mangueira
Tinir de espora
E algazarra da peonada
Nos dias de geneteada
Num grito de abre a porteira
Tenho saudades
Da junta de bois de canga
Da água pura da sanga
E da cachoeira a mormurar
E da boiada
Bordando campo e coxilha
Do meu cavalo de encolha
Que eu montava quando piá
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