Na vida por sorte
Grupo rodeio
Depois pronto o alambrado, feito aparte do gado
Todos os cavalos domados, o pingo encilhado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Esquilado o rebanho, dia no punho ganho
Madrugadas molhado, gado preso atolado
Sou cria da ventania manunciador de invernada
Por aqui é dura a lida sem ter tempo nem pousada
Adintão patrão pergunto por que tanto tenho nada
Sem ter o próprio cavalo, sem meu rancho sem morada
(Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Acostumou-se ao patrão)
Junta de boi no arado, chapéu velho surrado
Na guaiaca um trocado, pro palheiro enrolado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Carreteadas, tropeadas, vento e tropa estourada
Sem futuro ou passado, de viver calejado
Todos os cavalos domados, o pingo encilhado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Esquilado o rebanho, dia no punho ganho
Madrugadas molhado, gado preso atolado
Sou cria da ventania manunciador de invernada
Por aqui é dura a lida sem ter tempo nem pousada
Adintão patrão pergunto por que tanto tenho nada
Sem ter o próprio cavalo, sem meu rancho sem morada
(Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Acostumou-se ao patrão)
Junta de boi no arado, chapéu velho surrado
Na guaiaca um trocado, pro palheiro enrolado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Carreteadas, tropeadas, vento e tropa estourada
Sem futuro ou passado, de viver calejado
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