Recuerdos de um domador
Grupo sandim
Mateando meio solito no interior desse galpão
Enquanto meu cusco amigo na beira o fogo de chão
A saudade me invade o peito, lembrando a minha sorte ingrata
Que junto a aquela mulata levou o meu coração
Enquanto a cambona chia meu pensamento se expande
Onde anda aquela guria em algum canto do Rio Grande
Se foi por outros caminhos, me deixou na solidão
Dedilhando meu violão recuerdando teus carinhos
Dedilhando meu violão recuerdando teus carinhos
Enquanto meu cusco amigo na beira o fogo de chão
A saudade me invade o peito, lembrando a minha sorte ingrata
Que junto a aquela mulata levou o meu coração
Enquanto a cambona chia meu pensamento se expande
Onde anda aquela guria em algum canto do Rio Grande
Se foi por outros caminhos, me deixou na solidão
Dedilhando meu violão recuerdando teus carinhos
Dedilhando meu violão recuerdando teus carinhos
Saí cedo pra invernada estendendo redomão
E o meu pensamento longe, nas coisas do coração
Eu sou um índio campeiro, sentir saudades é um luxo
Galopeando o dia inteiro aguento todo o repuxo
Mas chega o final do dia, na hora do chimarrão
De novo a solidão se transforma em melodia
Lembrando aquela guria que eu fiz essa canção
Não é fácil pro peão quando a saudade judia
Não é fácil pro peão quando a saudade judia
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