O serrano e o chimarrão
Grupo tropeiros
Mas tchê que mate bagual numa cuia de porongo
De requentar “os mondongos” num dia bravio de inverno
É o aconchego fraterno pra alma do homem rude
Que por mais que o tempo mude chimarrear será eterno
Serrano de marca e cunho mescla de índio bugre e branco
Trago no punho e no canto minha humilde vocação
E assim como meus irmãos também herdei o legado
De sorver o mate amargo solíto ou em comunhão
De requentar “os mondongos” num dia bravio de inverno
É o aconchego fraterno pra alma do homem rude
Que por mais que o tempo mude chimarrear será eterno
Serrano de marca e cunho mescla de índio bugre e branco
Trago no punho e no canto minha humilde vocação
E assim como meus irmãos também herdei o legado
De sorver o mate amargo solíto ou em comunhão
A lida nos fez mais fortes retemperados com o pampeiro
No lombo de um potro xucro no arado ou repontando um ofício povoeiro
O homem serrano renasce remoça revive com a cuia na mão
Na serra não existe sentido um serrano perdido sem o chimarrão
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