Minha paz

Eu achei, inventei, encontrei minha paz
Porque eu acho o que eu acho que nada é demais
Eu busquei, eu tentei, mas não deu não da mais
Pra viver em paz, pra te ter em paz

Navegue embarcações milhares, visitando lares
Observando bares, andando pelos ares
Minha mente ta confusa e algo me acusa
Mano eu não uso ela é ela que me usa

Sempre me pego refletindo na reflexão
E me pergunto se há motivo pra existir ou não
Tanta pergunta sem resposta isso me contamina
Pronto ta ai o meu motivo que que eu exponho a rima

Meu medo é maior que o amor isso existe é fato
Seja algo suficiente tú não é carrapato
Toma cuidado pra quem tu entrega a confiança
Dependendo ela vai embora sem deixar lembrança

A alegria está em si mesmo contra tu sua luz
Respire fundo e continue você se conduz
Possuindo sua propria sagacidade
E arriscando você vai ter experiência sem idade

Prefiro dizer que eu não sei pra poder conhecer
A profunda verdade
No momento que digo que sei eu fico preso
Na superficialidade
Eu tô a mil, tô com meu filtro compassivo de mudar
Tô no caminho e tô perdido sem pressa de me encontrar

Não faco questão nenhuma de expectativa de final feliz
Faço isso porque algum tempo me sinto
Caindo ou talvez por um triz
A minha identidade não tem nada a ver com o seu
Tudo que eu conheço um dia vai se perder

Eu achei, inventei, encontrei minha paz
Porque eu acho o que eu acho que nada é demais
Eu busquei, eu tentei, mas não deu não dá mais
Pra viver em paz, pra te ter em paz