Cirandas, cantigas da infância
Guilherme valadas
Inverno no Rio Grande, logo cedo o galo canta
O branco da geada, cobre o campo de esperança
Piazada não se mixa, salta junto da alvorada
Vão rumando despacito, pela estrada empoeirada
O branco da geada, cobre o campo de esperança
Piazada não se mixa, salta junto da alvorada
Vão rumando despacito, pela estrada empoeirada
Rumo ao grupo escolar Estância Velha
Rumo a um futuro melhor
Num tempo de dificuldades
A escola e a certeza de prosperidade
Ajudar os pais na lida, trabalho tem bastante
O brincar era escasso
Mas num curto tempo de alegrias
No recreio da escola, a criançada
Qualquer toco de madeira, virava um alazão
Soltar pipa, pular corda, bola de gude pelo chão
Brincar de roda, amarelinha
Passar o anel, cinco Marias
Eu sou criança quero brincar
Quero estudar e, com a minha estância, prosperar
Qualquer toco de madeira
Virava um alazão
Soltar pipa, pular corda
Bora de gude pelo chão
Brincar de roda, amarelinha
Passar o anel, cinco Marias
Eu sou criança quero brincar
Quero estudar e, com a minha estância, prosperar
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