Faca que não corta / pagode em brasilia
Guilherme valim e robson mattosViola que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
O cabo da minha enxada era um cabo bacana
Não era de Guatambu era de Cana Caiana
Um dia lá na roça me deu sede toda hora
Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora
Enxada que não presta, faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
A fazenda do meu sogro faz divisa com a minha
Presente de casamento ele me deu, pois eu não tinha
Com este casamento fiquei rico de repente
Casei com sua fazenda e trouxe a moça de presente
Casamento que não presta, Faca que não corta
Se eu perder pouco me importa
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Pagode em Brasilia
Quem tem mulher que namora
quem tem burro impacador
quem tem a roça no mato me chame
que jeito eu dou
eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora
e o burro impacador eu corto ele de espora
e a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora
No Estado de Goiás meu pagode está mandando
No Bazar do Vardomiro em Brasília é o soberano
No repique da viola balancei o chão goiano
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano
Adeus que eu já vou me embora que Goiás tá me
chamando
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As Flores quando é de manhã cedo
o seu perfume no ar exala
a madeira quando está bem seca
deixando no sol bem quente estrala.
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