Samba de um breque
GuingaÉ feito o ar que eu sorvo
A mão que eu movo e o coração
Na sístole diástole
É a prima e o bordão
O traço de união que há
Entre blues, Kalu, a Índia e Caramuru
O meu breque-blue
É assim uma startrek
No infinito de Bangu
Um beque de subúrbio que surfasse em Honolulu
Em jegue que no Jockey Club
Com freio nos dentes derrotasse alazões
Chuva nas manhãs
E a música soa
No orfeão de rãs
Solfeja a lagoa
Sola um sabiá
Modula a garoa
Lírios pedem bis
E, quem tem o dom, pega no ar
Quem sai do tom, deixa pra lá
Música pra mim
É um grito de socorro
Se termina eu também morro
Ela é my body and soul
Ou vem o corvo do Allan Poe
E prega um never more geral –
Cinzas, Fênix reciclando o meu carnaval
Música pra mim não é um mega evento
É um pega-pra-capar
Questão de sentimento
O afogado em pleno mar
Que agarra a mão do vento e ri
Usa o sofrimento pra poder flutuar
Chuva nas manhãs
E a música soa
No orfeão de rãs
Solfeja a lagoa
Sola um sabiá
Modula a garoa
Lírios pedem bis
E, quem tem o dom, pega no ar
Quem sai do tom, deixa pra lá
Música pra mim não é um mega evento
É um pega-pra-capar
Questão de sentimento
O afogado em pleno mar
Que agarra a mão do vento e ri
Usa o sofrimento pra poder flutuar