Memórias póstumas

Deixo minhas memórias para todos meus rivais
Que nunca me destruíram junto aos seus ideais
Sua mente já tirado do eixo
Impactante, como um soco direto no queixo

Nunca faltou coragem pra correr atrás
A faca no meu peito nunca me trouxe alguma paz
O sangue escorreu em todos os passos que dei
O importante mesmo é que eu nunca rastejei

Nunca desando apesar de qualquer problema
Eu vejo vermes e titãs nesse ecossistema
Com memórias de tristezas, sem nenhum glória
Sacrifícios que ignoram meus planos de vitória

O tempo acabou e a roleta girou
A bomba explodiu e com isso se fez
Olho no olho de cada vagabundo
Perdido desorientado nesse sub-mundo

Brincar com corpos, memórias de homens mortos
Que acharam que um dia valeria os meus esforços
Mal sabem eles que eu virei o jogo
Eu tô mais vivo do que nunca, chega ai, vou te mostrar o esboço

Cada palavra do que eu digo
Se você não acredita, não siga o que sigo
Porque eu tô nessa pra revolucionar
Se ficar só aí sentado, você vai se atrasar

E o que é real e o que consta é à venda
Dúvida da vida, cadê dilema
Com memórias de tristezas, sem nenhum glória
Sacrifícios que ignoram meus planos de vitória

Não existe tentativas, apenas exito
Tudo tem que ser feito em perfeita ordem
Após a morte, nada mais faz sentido
A única diferença do certo e errado, são as escolhas
Escolhas que não tem volta e medo de encontrar o fim