Rei violeiro
Herbert lucenaNem viola sem ter um desafio
Nem peleja que deixe por um fio
O violeiro-mestre na sacola
Ele tira os versos da cachola
Com um belo galope improvisado
Para quem ta ouvindo ali do lado
Aprender como faz melhor repente
Só quem sabe essa arte é que sente
O deleite em um verso bem bolado
Com rima, verso e poesia
Construiu o seu legado
Foi cantador afamado
De prosa em demasia
Fez a sua travessia
Lá pras bandas do sertão
Com viola sempre a mão
Decantou a natureza
Com toda a arte e destreza
Fez escola no repente
Nordestino de nobreza
Violeiro zé vicente
Nasceu lá na paraíba
Em pernambuco viveu
Todo nordeste cresceu
E banhou com sua liba
Não há vate que exiba
Dom maior na poesia
Como ele bem sabia
Declamar a natureza
Sutilmente, com leveza
Educado e prudente
Nordestino de grandeza
Violeiro zé vicente
Peleja em pé de parede
Foi a profissão mais nobre
Onde defendia o cobre
Para se deitar na rede
Comprar pão, matar a sede
Era pouco o que sobrava
Mesmo assim não recuava
Seguiu sempre com firmeza
Jogou verso em correnteza
Colheu e plantou semente
Nordestina realeza
Do poeta zé vicente
Mais ouvidas de Herbert lucena
ver todas as músicas- Não Venha Me Chatear
- São João No Cedro
- Lá Vou Eu No Arrasta-pé
- Me Perguntaram, Eu Respondi
- Coco No Alto do Moura
- Como É Que Se Faz Um Coco
- Samba Na Casa de Biu
- Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê de Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender - Parte 02
- Rei Violeiro
- Índia Fatal
- Isso É Samba de Coco
- Ciranda Guerreira
- Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê de Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender - Parte 01
- Coco Viajado
- Desafio do Rio
- Em Tempo de Se Arrasar
- Aprenda Minha Loa
- Forró de Caruaru
- Bom de Balançar
- Olhar do Sertão