Hierofante púrpura

Não conte a ninguém ou mato você

Hierofante púrpura
Agora sou eu que tenho que justificar?
Mas cadê aquele cara de camisa vermelha?
Eu vi, eu senti, eu senti sua presença!
Agora sou eu que fujo do foco do seu olhar?
Mas cadê aquele cara de camisa vermelha?
Eu vi, eu senti, eu senti sua presença!
Eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei...
Não estou ficando louco! Ou estou ficando louco?
Você prometeu não se justificar.
Esquece a sujeira minha querida.
Eu sinto uma doença que me regenera, não me desespera.
Há quanto tempo aquela menina me espera?
Eu sei que ela me espera!
E eu choro fácil de indagar.
Há quanto tempo nem banho eu tomo?
O cérebro entupido eu provo.
Milhões de lamúrias eu choro e intensificam minha razão.
Intensificam minha razão.
Um urubu pousou bem no meu peito e deu-se por satisfeito ao comer meu coração.
Meu coração.
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