Homem mau

O frio

Homem mau
São os sentidos que me prendem ao mundo

São velhos amigos entre o vil e o tu.

Rasgos de cor e poesia que acorda

Os ventos que beijam o meu corpo nu.

Arrepios que senti ao tocar-te

Beijos que vesti por todo o lado.

Olhares que descrevo de olhos fechados

Luares que perdi ao sonhar acordado.

Eu sou vulgar

Eu sou mais um.

O herói, que perdeu,

Só ficou, o FRIO.

Pedaços de ti no frio da noite

Um corpo sozinho, o olhar que eu vi.

Por tudo o que te disse te peço silêncio

Não falo ao mundo pois eu já o senti.

Eu sou vulgar

Eu sou mais um.

O herói, que perdeu,

Só ficou, o FRIO.

Dei-te a mão ao pedires-me socorro

Fiz-te a cama dormiste no chão.

Claro que fui tudo e agora sou nada

Foste eterna, já não tem solução.

Eu sou vulgar

Eu sou mais um.

Eu sou vulgar

Eu sou vulgar.

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