O último afago
Identidade ignorada
O último afago que eu trago pra você.
É inspirado em todo mal, que você nos fez passar.
Fruto de um ódio, que não para de crescer.
Envolvendo minha mente, me impedindo de pensar.
Todos nossos filhos estão chorando sem comer.
Enquanto a sua prole está tranquila a estudar.
Quantos cidadãos agora mais irão sofrer?
Explorados por você, que só pensa em lucrar.
É inspirado em todo mal, que você nos fez passar.
Fruto de um ódio, que não para de crescer.
Envolvendo minha mente, me impedindo de pensar.
Todos nossos filhos estão chorando sem comer.
Enquanto a sua prole está tranquila a estudar.
Quantos cidadãos agora mais irão sofrer?
Explorados por você, que só pensa em lucrar.
Por toda a pobreza, sustentada por você.
Por todos os desvios, que te fez enriquecer.
Por toda violência, nos matando um a um.
Por tudo isso...
E no instante em que estiver diante
Do teu corpo frio e inerte
Lembrarei de todas atrocidades que você
nos fez passar
Olhando seus olhos, sinto a mesma frieza
que possuia em vida
E eu, como um algoz, trago para tí
o meu último afago:
Passo a mão sobre seu rosto, fechando seus olhos,
com a plena certeza que não descançará em paz.
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