Degradê de azul
Igor bidiVagabundo ainda teima, bla bla bla -- prraaw
Tiro no pé, no seu próprio verso, essa merda te queima
Os currículos dos seus ídolos, são tão falsos
Quanto o que restou dos antigos versículos
Esses caras são ventríloquos, sem ventrículos
Suas prepotências me remetem, o significado de ridículo
Mas calma bidi, calma bidi
Cê nem faz parte dessa treta bidi
Sua missão é resgatar
O que deixaram de lado pra se iludir
E, tu bem sabe como foi tão fácil dissuadir
O que levaram tanto tempo pra decidir
Só te resta intuir o que, tentaram instituir
E, depois de 10 segundos de fama
Se esqueceram facilmente do que nos trouxe aqui
E aí me lembro das, infinitas possibilidades
Que o universo nos oferece
Mas, nosso magnetismo negativo
Ainda atrai a nossa alma pra esses mundos de stress
Um auto retrato pintado de uma alma distorcida
Feito com lápis quebrado, num degradê de azul
Num degradê de azul
Um dedo médio levantado
Ao lado de um punho serrado, traduz
Como as coisas mudam entre as gerações
Num degradê de azul
Somos jovens viajantes do espaço
Essa prisão material não nos limita
Nossa felicidade é o que irrita
Os que não entendem os desígnios da odisseia infinita
Eu sei que a vida é bonita, a vida é bonita
Minha rima é vagabunda e ao mermo tempo erudita
Habito entre as ruinas de uma antiga palafita
Em frente à ponte cristalina que o terceiro olho fita
Serei subjetivo... Caso contrário me tornarei destrutivo
As vezes me desrespeitam por ser um cara tranquilo
Mas o universo conhece meu lado mau
Por isso que ele prefere o manter adormecido
Então se lembre bem
Num é preciso ser bobo pra ser um cara do bem
E eles não vão nos parar
Indigos