Epitáfio de um amor
Imago mortis
Eu sei que é triste
O epitáfio de um amor
Que de tanto sofrimento e dor
Não atravessou o inverno
E morreu de frio
E agora lhe resta essas paredes
Sua velha conhecida, solidão
E um pouco de inspiração para escrever, talvez
Versos de um coração desesperado
Eu sou esta canção, o canto do cisne
Ecoando através da mais escura das noites
E sou o silêncio que lhe trará todas as respostas
A sabedoria é como um diamante
E você sabia sobre a efemeridade de tudo
E mesmo com o coro de todas as vozes do mundo
Você mergulhou no abismo mais profundo
O epitáfio de um amor
Que de tanto sofrimento e dor
Não atravessou o inverno
E morreu de frio
E agora lhe resta essas paredes
Sua velha conhecida, solidão
E um pouco de inspiração para escrever, talvez
Versos de um coração desesperado
Eu sou esta canção, o canto do cisne
Ecoando através da mais escura das noites
E sou o silêncio que lhe trará todas as respostas
A sabedoria é como um diamante
E você sabia sobre a efemeridade de tudo
E mesmo com o coro de todas as vozes do mundo
Você mergulhou no abismo mais profundo
Como ousas desafiar o aniquilamento?
Quem lhe plantou em seu coração esta crença de que o amor jamais acaba
Quando nem você mesmo permanecerá
Eu sei que você veio de tão longe
Não foi fácil chegar até aqui
E não é justo morrer assim
Só lhe resta um alento final
Pois saiba que quando a tempestade,
avassaladora como um tornado,
te levar a navegar para o outro lado,
não tenhas medo. Não olhe para trás
E agora seus paradigmas de cristal estão estilhaçados pelo chão
e você se ajoelha pelas migalhas que sobrou,
deixa me lembrar-te: Acabou. Acabou. Acabou
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