O manto da noite me envolveu,
Sinto o cheiro do meu medo mas não é o medo que me assusta,
Temo o que esta por vir.
Vejo no céu densa escuridão,
Vejo o fulgor das estrelas mas será que elas estão la em verdadeiro esplendor?

Não duvido da dor dos cravos, nem do peso da cruz ,
Mas sera que foi? Será que foi realmente por mim?
Será que posso acreditar?
Será que eu seria capaz de sentir a sua dor mas como
Poderia pois duvido até mesmo de minha própria dor?
E o que eu sinto agora dói.

Não duvido que ele sinta dor pois o sofrimento me convence da realidade atroz.
Não sei se é a minha dor, pois não foi o meu sangue derramado
Nem o meu corpo rasgado e exposto naquela cruz, nem meu lado transpassado.

Não duvido da dor dos cravos, nem do peso da cruz , mas sera que foi?
Será que foi realmente por mim?
Será que posso acreditar?
Será que eu seria capaz de sentir a sua dor mas como poderia
Pois duvido até mesmo de minha própria dor?
E o que eu sinto agora dói.

Eu o vi morrer. Como pode agora estar vivo?
Eu toquei seu corpo morto e toquei seu corpo vivo!

Mas que vitoria teria se não Duvidasse para que meus olhos vissem que a duvida,
Não foi capaz de suplantar?
A certeza que só Ele pode me dar de que vivo está que é real e mesmo
Duvidoso me quer, pro seu nome anunciar.

Não duvido da dor dos cravos, nem do peso da cruz , mas sera que foi?
Será que foi realmente por mim?
Será que posso acreditar?
Será que eu seria capaz de sentir a sua dor mas como
Poderia pois duvido até mesmo de minha própria dor?
E o que eu sinto agora dói.

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