Teto de vidro
InglesQuem segura o copo entorna o véu a guela abaixo... Esse é eu.
Todos já sabem, mas mal sabem.
Todos vêem o fluxo e o atalho a cada fuga... Mas isso é banal.
Leve o que quiser de mim, fim. É sim, vi.
Mas recordo bem pouco da vida. Na moral, vivo bem longe do que petrifica.
Mudar o estilo de vivência, é o que precisamos.
Já que um dia iremos, e não sei quando voltamos.
Faço (de) dias, anos. Milênios pedem, e revogamos.
O que é real é falado, e vivem rotulando. [é real...]
Seguro o manto até que sangro, e estanco no pranto.
Julgamento é luxúria, não se enforque nesse ramo.
Rumo amplo... Vejo o cume sem pico pra fincar a bandeira.
É madrugada aplicando em sexta-feira.
Louco de são. O blues da vida conforta o deslize.
Feudo omite. Triste. Esse dilúvio não desiste,
Na terra. 'rei' em crise de abstinência,
Leva a crer que o mundo é um plano em decadência.
Coerente aonde? Se o julgo é maior que a experiência.
Forte como? Se ao sentir, falha, após a consciência.
É céu... Vejo essência longe de onde piso.
Cruel ver que pensar nisso nos torna omissos.
Ao menos nessa parte eu me encontro.
Em meio a escombros, no caminho tombos, com o mundo nos ombros.
Teto de vidro? Besteira.
Eu quero o meu e faço um de madeira...