Inquérito

Cafuné com caneta

Inquérito
Eu procuro há muito tempo
E ainda não acredito, que estás aqui comigo
Porque eu, eu andei pelo mundo procurando o meu lugar
E encontrei-o no teu abraço

Amar é viver
Não poder sentir é morrer
Porque na minha cabeça é você e o caminho no coração
Instante por em constantemente em canção

Fecho os olhos vejo que não foi em vão
Coisas do amor coisas do coração
Amar é viver
Tenho mil motivos pra continuar
E levar minha música onde quer que eu vá
Amar é viver

Coisas do coração como cantou raul
Nesse beat bonito do dj duh
Aful como os irmãos de porto
Alegre que nem a mocidade

Celebre cada momento como se fosse célebre
E não cultive vaidade
Vá idade, vá idade, vá, deixa ela ir

Talento nasce em casa com uma parteira
Sem obstetra ou enfermeira
Seu parto é natural não é cesária
Se eu parto? Deixo os instrumental e as letras várias

Batidas órfãs das minhas rima
Quer dormir no barulho? Meu rap nina
Poeta faz cafuné com a caneta
E o coador de café é a ampulheta

Fecho os olhos vejo que não foi em vão
Coisas do amor coisas do coração
Amar é viver
Tenho mil motivos pra continuar
E levar minha música onde quer que eu vá
Amar é viver

A bic aqui vai além de plástico, tinta e tungstênio
Tem carne, osso, é caroço! Profunda, mas nunca, nunca vai ser poço!
É posso! Só não pode ficar fechada, tem claustrofobia
Sua, saliva, sangra, e floresce
As vez vacila, falha, sai da linha
Mas é cúmplice, sincera, transparente
Minha caneta é: Esperança e exclamação, oxigênio e coração!

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