Insular

Aos fantasmas que não esquecem

Insular
Anoitece um estranho no meu coração
E adormece um velho de nó nas mãos
Sente o frio da dor que escorre pelo chão
E padece sem desfrutar do perdão

Vai te cortar, não! Façam parar
Mas não, não, não deixa essa porta se fechar

Amanhece um estranho na minha solidão
E eu não sei se isso me torna o vilão

Vai te cortar, não! Façam parar
Mas não, não, não deixa essa porta se fechar

Vai te cortar, não! Façam parar
Então esqueça e volta a sonhar

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