Tuas palavras

Pensamentos em conflitos se encontram
A verdade corrompe os
seus atos
Enfim o que sobrou?
Enfim o que lhe resta é a dor

Mergulhado em
um poço de lagrimas
A sua alma desfalece
Previsíveis são os instantes em que
você se mata por dentro
Em que você sofre em vão

Não, tuas palavras em
nenhum momento
Me faz sentir a constante agonia dos dias de gloria
Não,
simples palavras
Devastam os sentimentos apodrecidos
E aprisionados em uma
cadeia de ódio e dor

Não, tuas palavras em nenhum momento
Me faz sentir a
constante agonia dos dias de gloria

Sozinho na escuridão,
Meus pés
cansados procurando sentido em tudo que vejo
Meus medos meus erros são apenas
restos podres jogados ao chão
Pessoas que já perdi e nunca mais iram
voltar,
e todo aquele sangue esparramado pelo chão
Ninguém quer saber de mais
nada a não ser de si mesmo

Incontrolável és a dor
São momentos, são
atos
Instantes congelados

E ninguém mais pode apenas sentir
Pois nada
restou
Apenas retalhos de mim