Tais querubins
Irineu de palmira
Anjos
Cheirando cola pra colarem talvez
Plumas
Se cada uma não esconde a nudez
Anjos
Pedindo esmola para sobreviver
Longe
Despem das asas para a gente não ver
Cheirando cola pra colarem talvez
Plumas
Se cada uma não esconde a nudez
Anjos
Pedindo esmola para sobreviver
Longe
Despem das asas para a gente não ver
Quando
As armas forem pelas harpas trocar
Tocar os seus arranjos feitos de luz
Que, ao virem pra nós sem nuvens,
Vêm nus
Na certa, tais querubins
Sem querer bem nem a você nem a mim
São mais a fim assim de um passo de break
Sei que seu amém à mão são amendoins
Sabem voar
Principalmente quando roubam um colar
De forma breve, são mais leves que o ar
Já que comumente não comem
Anjos
Em cada rua, avenida ou sinal
Anjos
Quem toca o sino do extermínio afinal?
Guarda
Meu anjo, guarda um trocado e essa flor
Tem alma, casa, por acaso almoçou
Ou Deus entendeu de não te dar nem bem a dor?
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