Izaackque

Era uma vez no oeste

Izaackque
Chega e agora não queremos mais saber
Foda-se se foi ruim ou péssimo pra você
Sua opinião não me afeta mais
Pois agora me sinto numa constante paz.

Não quero saber se o ator morreu
Ou se o jogador não pagou a pensão
Ultimamente não ouço nada que presta
Só tem porcaria na televisão

Só passam noticias de famosos
E de outros "cools" que não me interessam
Um apresentador com cara de bobo
E um t de trouxa no meio da testa.

Mas não falam do tratamento que as crianças precisam
Sempre nessa porra a favela é esquecida
Por foda-se se o rico foi seqüestrado
Não deu valor para os pobres, mas teve o carro blindado.

Era uma vez no oeste, alguém que não soube exatamente onde esteve,
Mas que se levantou antes que alguém o esquecesse.
Mas não seria sempre assim, por favor, caia sozinho.
E não faça barulho, em contado com o piso.

Enquanto os velhos morrendo
De fome no asilo.
O playboy joga o hambúrguer
Do Mcdonalds no lixo.
Enquanto o filhinho de papai
Está no cursinho pago
O menino pobre ta no farol
Pedido trocado.

E onde está a metáfora?
Talvez no sexto andar
Mas por favor, ouça antes e com atenção,
Antes de despencar

Era uma vez no oeste, alguém que não soube exatamente onde esteve,
Mas que se levantou antes que alguém o esquecesse.
Mas não seria sempre assim, por favor, caia sozinho.
E não faça barulho, em contado com o piso.

Mas ouça o homem de lei pedido habeas-corpus
Eu Não estava morto, só não estava em mim.
Parece que alguém havia me asfixiado
Mas isso foi antes de eu cair.

Era uma vez no oeste, alguém que não soube exatamente onde esteve,
Mas que se levantou antes que alguém o esquecesse.
Mas não seria sempre assim, por favor, caia sozinho.
E não faça barulho, em contado com o piso.

E a minha idade já não interessa mais
E os meus pecados foram deixados para trás.
E a liberdade fora tirado de seus pais
N o J no cartório em meu nome...Tanto faz.

Mas por favor,...Caia em silencio...

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