Jaime teodoro

A filha do patrão

Jaime teodoro
Trabalhei em uma Fazenda, no interior de Goiás.
Conheci uma linda moça e me apaixonei demais.
Mas era filha do patrão e eu um simples capataz.
Certo dia no terreiro, regando as rosas no canteiro, quebrou o orgulho dos pais.
Pisou num galho de espinhos e chorava alí baixinho, aproximei de minha amada.
Então perguntei pra ela, se eu podia ajudar e ela, aceitou meio acanhada.
Eu com todo o meu carinho, retirei todos os espinhos, aliviando a sua dor.
Mas ela nem percebeu, que o culpado alí fui eu, quando cortei o pé de flor.
Levando-a em seus aposentos,
em meus braços naquele momento, era sua redenção.
Não contive o desejo, dei a ela o primeiro beijo, tocando seu coração.
Disse a ela te amo demais: morrer por você té sou capaz,
mas seu pai quer nos disunir.
As feridas do chicote e o valor do seu dote, que fez tudo se ruir.
O nosso amor proibido, queria ser o seu marido, veja que contradição:
Eu um rapaz tão pobre, ela uma moça nobre, ainda filha do patrão.

Pelo pai foi deserdada, hoje minha mulher amada, um segredo lhe revelei:

(Refrão)
Aquele galho de espinhos, que no canteiro você pisou. tinha a rosa mais bela, que um dia na capela, lhe ofereci e seu pai nela pisou.
bis....

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