A dona hipopótamo

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara

A dona hipopótamo caiu
E a margarida veio ajudar
E agora como é que faz?
Com meu bracinhos, dou passinhos para trás

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara

O pescoço grande esmoreceu
Era a girafa que se escondeu
O meu pescoço está doendo demais
Com esta dor eu dou passinhos para trás

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara

Logo veio a cegonha
Que já estava com muita vergonha
Esta hipopótamo é fofinha demais
Na minha cesta, ela não entra jamais

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara

O porco espinho, veio curioso
Dizendo ser habilidoso
Eu já ajudei uma porção de animais
Mas esta aí eu não levando jamais

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara.

E o leão,
Com segunda intenção
Resolveu lhe dar uma mão
Pois no jantar só pensava

Que aquele prato
Seria de muito luxo
Para a patroa e o seu bucho
E pra toda sua ninhada

Estendeu as mangas
Fez cara de machão,
Mostrando as suas garras
Levantou ela do chão

Mas suas patas
Tremiam já feito varas
O seu corpo sacudiu
E a hipopótamo caiu

Dona formiga veio esperançosa
Queria resolver aquela situação
Parou do lado e ficou pensando
Como levantar ela do chão

Pensando nisso, sentiu um cheiro doce
Que vinha do bolso de trás da calça dela
Era uma bala recheada de morango
Chocolate, caramelo, cobertura de canela.

Aquela bala parecia muito boa
E a formiguinha veio loga a morder
Dona hipopótamo sentiu a picada
Depressa levantou e começou a correr

Parará, pará, parara rara rara rará
Pará, parara rara rara