Ser (tão) dentro da gente
Jazzpion
A seca cega no centro do sol
Onde o rio acaba em pingos de suor
A boca seca de ser tão ardente
Um fogo frenético dentro da mente
Um redemoinho no meu coração
Veja o diabo queima em meio o sertão
Enquanto o mundo gira no mesmo lugar
O diabo vem me atentar
Onde o rio acaba em pingos de suor
A boca seca de ser tão ardente
Um fogo frenético dentro da mente
Um redemoinho no meu coração
Veja o diabo queima em meio o sertão
Enquanto o mundo gira no mesmo lugar
O diabo vem me atentar
A terra racha com meus pés no chão
Feito lava quente, feito um vulcão
Vejo a encruzilhado, o beco do destino
Vejo um homem sério em meio o caminho
Sigo a correr para o outro lado
Fica mais difícil o coração pesado
Enquanto o sertão queima no mesmo lugar
O diabo vem me atentar
Uma inquietação sertão dentro da gente
A terra cospe o gosto da semente
Perigo lua cheia lá do outro lado
Promessa celestina de um diário amargo
Em passos lentos sigo o meu caminho
Escolhendo a dor de só viver sozinho
Enquanto o sertão queima no mesmo lugar
O diabo vem me atentar
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