João célio

Emudecidos

João célio
O que pensou aquele mar,
Quando Jesus andou sobre suas águas.
O que pensou aquela dor,
Quando Ele ordenou e ela se foi.
O que pensou aquela água,
Quando em vinho Ele a transforma.
O que pensou a morte,
Quando Ele enfim ressuscitou.
O que pensou o inferno,
Quando as chaves Ele tomou.
O que pensou a cruz,
Quando Ele, da morte se levantou.

Emudecidos, sem palavras, comentários,
Indizível sem noção.
Sem parâmetros, paradigmas,
o enigma desta unção.
A surpresa do eterno,
o drama da minha salvação.

Emudecidos, não tem mais o que dizer
nem tão pouco explicar.
Já não dá pra discutir e
nem mesmo discordar,
Para tudo eu levanto,
minhas mãos para adorar

O que pensou aquele cego
Quando, Ele tocou e deu as vistas.
O que pensou o jumentinho
Que levou o meu Mestre a Jerusalém.
O que pensou Barrabás
Quando trocou sua vida pelo inocente.
O que pensou Cirineu
Quando olhou o olhar do meu Jesus.
O que pensou o inferno
Quando as chaves Ele tomou.
O que pensou a cruz,
Quando Ele da morte se levantou.

Emudecidos, sem palavras, comentários,
Indizível sem noção.
Sem parâmetros, paradigmas,
o enigma desta unção.
A surpresa do eterno,
o drama da minha salvação.

Emudecidos, não tem mais o que dizer
nem tão pouco explicar.
Já não dá pra discutir e
nem mesmo discordar,
Para tudo eu levanto,
minhas mãos para adorar...

... Emudecidos ...

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