Pelo avesso
João donato
A boca da noite serenou
O pingo de orvalho numa flor
O dente de alho temperou
O caminho me leva pra onde eu vou
Sei que atrás daquela onda
Tudo volta ao que é
Lua nova faz crescente
E minguante a maré
Tempo voa não tem asa
Rio corre não tem pé
Vento sopra não tem boca
Pra mentir o que não é
A boca da noite serenou
O pingo de orvalho numa flor
O dente de alho temperou
O caminho me leva pra onde eu vou
Vou atrás daquela estrela
Sem saber onde chegar
Tudo volta ao começo
Começando sem parar
Pois o fim não tem começo
Pra poder recomeçar
Viro tudo pelo avesso
Coração não vai parar
O pingo de orvalho numa flor
O dente de alho temperou
O caminho me leva pra onde eu vou
Sei que atrás daquela onda
Tudo volta ao que é
Lua nova faz crescente
E minguante a maré
Tempo voa não tem asa
Rio corre não tem pé
Vento sopra não tem boca
Pra mentir o que não é
A boca da noite serenou
O pingo de orvalho numa flor
O dente de alho temperou
O caminho me leva pra onde eu vou
Vou atrás daquela estrela
Sem saber onde chegar
Tudo volta ao começo
Começando sem parar
Pois o fim não tem começo
Pra poder recomeçar
Viro tudo pelo avesso
Coração não vai parar
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