João pedreira

Piscina

João pedreira
A madrugada calada
Me entrega palavra
A entrega calada
Na madruga palavra
Quebrada em conta-gota
Que trava se a cabeça não se cala

Sinto que palavra que sai
De outro céu é que cai
Se eu deixo o silêncio ocupar
Ouço o que mundo tem pra contar

Que se for pra amar
Que seja homeopática dose
Que se for pra amar
Cuidado com a doce overdose

Dicotomia de uma vã filosofia
Calar pra falar
Falar o que precisa se escutar
Dicotomia de uma vã filosofia
Amar por amar
Amar o mar sem fazê-lo piscina

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