Recanto do lago
João violante
Fogão de lenha tá aceso, a família tá de pé
Se não for ficar pro almoço, senta pra tomar um café
Prepara as traia de pesca, vamos descer pra lagoa
Pra não espantar os peixes, deixa lá em cima as patroas
Pode acender a churrasqueira, a vara já tá envergada
O almoço vai ter mistura, tá aqui na ponta da vara
Pode chamar os vizinhos, e os amigos que quiser
Vem contar umas mentiras na roda de tereré
Se não for ficar pro almoço, senta pra tomar um café
Prepara as traia de pesca, vamos descer pra lagoa
Pra não espantar os peixes, deixa lá em cima as patroas
Pode acender a churrasqueira, a vara já tá envergada
O almoço vai ter mistura, tá aqui na ponta da vara
Pode chamar os vizinhos, e os amigos que quiser
Vem contar umas mentiras na roda de tereré
Aqui recanto do lago, cercados por natureza
Nem olhamos pro relógio, em meio a tanta beleza
Macaco grita no galho, solta a voz o bem-te-vi
E a garça fica na espreita de olho nuns lambari
Nas noites enluaradas, em volta de uma fogueira
Com viola bem ponteada, brilham mais forte as estrelas
Inspiração vem do fundo, quando lembra quem partiu
Tocamos modas antigas que um dia alguém já pediu
E quando vamos pra cama, galo canta é madrugada
Pra fazer a vigilância, soltamos a cachorrada
Fubá, café e polenta, deixa a casa bem guardada
Junto com a mão de Deus, nossa noite é abençoada
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