Mágoa de um roceiro
Jocimar, o peão dos teclados
Olha seu moço,
Quanta saudade que eu sinto,
Do sertão onde eu nasci,
Onde plantava minha roça
A gente lutava contra praga
E a seca,
Sofria fazendo cerca
Pra nao deixar a criação
Entrar na minha lavoura e comer a plantação.
Quanta saudade que eu sinto,
Do sertão onde eu nasci,
Onde plantava minha roça
A gente lutava contra praga
E a seca,
Sofria fazendo cerca
Pra nao deixar a criação
Entrar na minha lavoura e comer a plantação.
Vida que eu vivi,
Vida que eu sofri
As sementes que eu plantei,
Os frutos que eu colhi.
Levei para a cidade,
Nao teve preço e eu perdi
Por isso eu deixei o sertão onde nasci.
Olha seu moço,
Hoje moro na favela,
Construi uma cidade,
Mas nao posso morar nela,
O que eu ganho muito mal,
Dá pra comer, tenho esposa e tenho filhos
Nao sei mais o que fazer?
Voltar nao posso,
O jeito é ficar por aqui,
E cumprir a minha sina até quando deus quiser.
Vida que eu vivi,
Vida que eu sofri...
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