Sapos e absurdos
Joe silhueta
Você vive a reclamar de tudo!
Os absurdos fazem parte da vida
Aquela carta recebida inda ontem
Não deveria abrir tamanha ferida
O espelho do armário rachou
Aquela forma que era sua partiu
O telefone está largado no chão
E no chão você deita
E tudo à sua volta se desfaz
Os absurdos fazem parte da vida
Aquela carta recebida inda ontem
Não deveria abrir tamanha ferida
O espelho do armário rachou
Aquela forma que era sua partiu
O telefone está largado no chão
E no chão você deita
E tudo à sua volta se desfaz
Está na hora de você reagir
O seu orgulho às vezes só te faz mal
Tantos caminhos dão na mesma saída
E você insiste num do qual nunca mais sai
O seu sorriso é o disfarce da dor
A sua camisa está suja de frio
No fim da rua há um colchão no chão
E no chão você deita
E tudo à sua volta se desfaz
Agora entendo a sua raiva do mundo
A gravidade ameaça-lhe a vida
No seu castelo o sonho inacabado
Vazou qual sangue de imensa ferida
O inverno já chegou de manhã
As suas flores murchas colhem o vazio
Você respira ultrapassada de dor
E de dor você deita
E tudo à sua volta se desfaz
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