Joel marques

Gaivota

Joel marques
eu gosto de andar pelo mundo sem rumo
e de percorrer sobre as asas do vento esse muros
que cercam aquelas pessoas que deixam-se cativar
por falsos valores, ideais e sonhos
não quero deixar de ser livre não posso
meu corpo é gaivota que voa e me leva no dorso
se acaso tiver que pousar não deixo criar raizes
não sou radical eu só quero ser livre
vôo,vôo,vôo,vou-me embora deste lugar
e onde quer que me dê vontade eu vou pousar
vôo,vôo,vôo, não precisa saber voar
onde existe o amor é sempre onde eu quero estar
sou água corrente na fonte da vida
por mais que me prendam mais força terei na saída
eu trago a importância de ser pedaço deste planeta
e trago as respostas na minha cabeça
não sou Robin Hood mas sou peregrino
roubei minha sorte montando meu próprio destino
não trago no olhar o fulgor das cores do arco-íris
mas trago a certeza de estar sempre livre
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