Estãncia perdida
Joia o gaiteiro
Só vejo cinzas onde aviam campos
Só restam ruinas da estancia perdida
Desse andejar que me banhava a alma
Onde o minuano assoviava a vida
Das velhas matas que me davam arrego
Só restam hoje queimadas e cinzas
De pouco a pouco a essência verde
Vai se acabando e levando a vida
Tiramos dele pra ganancia nossa
Sem se importar com os que virão outrora
Sem esperança de um novo amanhã
Sem por do sol e também sem aurora
Só restam ruinas da estancia perdida
Desse andejar que me banhava a alma
Onde o minuano assoviava a vida
Das velhas matas que me davam arrego
Só restam hoje queimadas e cinzas
De pouco a pouco a essência verde
Vai se acabando e levando a vida
Tiramos dele pra ganancia nossa
Sem se importar com os que virão outrora
Sem esperança de um novo amanhã
Sem por do sol e também sem aurora
De onde o poeta arranca a inspiração
Se não tem nada mais nhoque inspirar-se
Pois nosso campos não existem mais
E os rios morreram sem ver o mar
Não tenho forças pra fazer poesias
Não tenho oque deixar pros filhos meus
Pois nos estamos acabando com o mundo
E se ponhamos a reclamar com Deus
Tiramos dele pra ganancia nossa
Sem se importar com os que virão outrora
Sem esperança de um novo amanhã
Sem por do sol e também sem aurora
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