Jonavo

Caipira do mato

Jonavo
Tá boa pro seu rio
Se a gente vai até o mar
Uma enseada, um cabo frio
E o peito preso em meio à placas de metal

Eu não sou daqui
Eu não sou daqui não
Eu não sou daqui
Eu não sou daqui não

Enquanto os meus pés se apertam, calos choram
As pessoas elogiam os meus sapatos
E eu que calço a minha vida com valores
Confesso na consigo encontra-los

Eu sou caipira do mato
Meu calcanhar é vermelho
A minha terra tem cheiro de batom

Uai porta, porteira, porteira
Uai porta portão

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