Meus três cachorros
Jonys de castroNão prendo passarinho porque tenho dó
Piloto, Birico e Timbó
Lembrando meus cachorros não me sinto só
Timbó foi o primeiro era ensinado
Amigo e companheiro quanto tempo faz?
Logo de manhã cedo ele me acordava
Eu saia correndo e ele vinha atrás
Cachorro inteligente tudo ele sabia
Morreu de velho um dia, que descanse em paz
Piloto, Birico e Timbó
Não prendo passarinho porque tenho dó
Piloto, Birico e Timbó
Lembrando meus cachorros não me sinto só
Piloto era temido por meus inimigos
Não podia ver briga sem entrar também
Eu nunca vi tamanha personalidade
Não abanava o rabo a toa pra ninguém
Só respeitava o dono cachorro danado
Morreu envenenado, calado porém
Piloto, Birico e Timbó
Não prendo passarinho porque tenho dó
Piloto, Birico e Timbó
Lembrando meus cachorros não me sinto só
Birico foi agora coisa bem recente
Criado em um pequeno apartamento então
Talvez contrariado em sua natureza
Não podia fazer o que gostava não
Um dia foi pra rua sem muito cuidado
Morreu atropelado por um caminhão
Piloto, Birico e Timbó
Não prendo passarinho porque tenho dó
Piloto, Birico e Timbó
Lembrando meus cachorros não me sinto só
E só pra não chorar eu vou filosofando
Analisando os fatos em termos gerais
Embora todos os três fossem diferentes
Talvez em certo ponto tenham sido iguais
Qualquer um deles foi indiscutivelmente
Melhor que muita gente, amigos leais
Piloto, Birico e Timbó
Não prendo passarinho porque tenho dó
Piloto, Birico e Timbó
Lembrando meus cachorros não me sinto só