Sol de bagdá
Jorge camargoQue brilha aqui que nasce lá
No horizonte de Washington
É o mesmo sol de Bagdá
A há Bagdá a há
A lua de Jerusalém
É bela como uma boneca
De porcelana, de cetim
Cruzando alegre o céus de Meca
De Meca
A chuva que alimenta o chão
Renovadora melodia
É a chuva sobre o Paquistão
É a chuva que cai sobre a Índia
A há a Índia a há
O vento que vem e não fica
Que mísseis nunca abaterão
É o vento livre em terras de África
Onde o inimigo é próprio irmão
É o próprio irmão
Isso sem falar na Coréia e no Japão
Na Argentina, na Inglaterra, na Bósnia, no Arjebaijão
Na Geórgia, no Timor, na Colômbia, na Venezuela
No Afeganistão
Isso sem falar na Coréia e no Japão
Na Argentina, na Inglaterra, na Bósnia, no Arjebaijão
Na Geórgia, no Timor, na Colômbia, na Venezuela
No Afeganistão
O mesmo sol, a mesma lua
A mesma chuva, o mesmo vento
E não vestimos mesma luva
E mesmo sentimento
O mesmo sol, a mesma lua
A mesma chuva, o mesmo vento
Por que não termos mesma voz
E mesmo pensamento?
O mesmo sol, a mesma lua
A mesma chuva, o mesmo vento
E não vestimos mesma luva
E mesmo sentimento
O mesmo sol, a mesma lua
A mesma chuva, o mesmo vento
Por que não termos mesma voz
E mesmo pensamento?
O velho sol amigo e bom
Que brilha aqui que nasce lá
No horizonte de Washington
É o mesmo sol de Bagdá
A há Bagdá a há Bagdá