Luiz, sertão, saudade
Jorge de altinho
A lua não é mais a mesma no céu do sertão
E o sol chorando com seus raios te procura em vão
Lá num canto da parede
Um chapéu de couro e um gibão ficou
Aquela sanfona branca
Que tanta gente alegrou
E o sol chorando com seus raios te procura em vão
Lá num canto da parede
Um chapéu de couro e um gibão ficou
Aquela sanfona branca
Que tanta gente alegrou
Só a saudade doendo gonzaga deixou
Só a saudade doendo gonzaga deixou
Te vejo num voar alegre de um beija-flor
Nas águas de um açude cheio, na voz de um cantador
Nas borboletas no caminho
Num arco-íris multicor
No riacho do navio
Que, de tristeza, secou
Só a saudade doendo gonzaga deixou
Só a saudade doendo gonzaga deixou
Juazeiro, assum preto, asa branca e mais
Cantigas que fizeram o rei, o trovador da paz
Gênio, mito, tua obra te imortalizou
Pois nos quatro cantos do brasil o teu canto ecoou
A voz da chuva, a esperança
De um povo sonhador
Pelas estradas da vida
Passaste semeando o amor
Hoje só a saudade doendo gonzaga deixou
Hoje só a saudade doendo gonzaga deixou
Só a saudade doendo luiz gonzaga deixou
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